A região do Montes Carpatus, localizada nas coordenadas selenográficas 16.67°N, 332.93°E, contém numerosos exemplos de materiais vulcânicos. Os padrões de baixo albedo (ou seja, o material mais escuro) pode indicar material piroclástico (ou seja, material explosivo) que foi resultado de uma erupção que aconteceu na região a mais de 3 bilhões de anos atrás. A Cratera Tobias Mayer G, com 7000 metros de diâmetro pode ser vista no canto superior esquerdo nessa visão obtida pela sonda LRO de oeste para leste.
As rochas vulcânicas são nossas melhores janelas para investigarmos o interior da Lua, e o Montes Carpatus, possui uma grande variedade desse tipo de rocha: fluxos de lava, depósitos piroclásticos, rilles (canais) e muito mais. As lavas são formadas à medida que o manto começa a derreter, assim, ao se amostrar rochas vulcânicas de várias idades em diferentes regiões da Lua, os cientistas podem reconstruir os processos durante o passar do tempo e mostrar também, como a composição das rochas mudou com o decorrer do tempo. O Montes Carpatus se formou como o resultado de um gigantesco impacto que formou a Bacia Imbrium, as montanhas são na verdade, o anel soerguido da bacia. Similar ao ponto de descida da Apollo 15, os futuros exploradores da Lua poderão amostrar tanto rochas vulcânicas como os profundos e antigos materiais crustais expostos pela formação da bacia.
Fonte:
http://lroc.sese.asu.edu/posts/1002