Nos céus claros de Madras, no Oregon, essa composição colorida do eclipse total do Sol de 21 de Agosto de 2017 registra o espectro cromosférico do Sol. Somente três exposições, feitas durante o eclipse com uma lente teleobjetiva e uma grade de difração estão alinhadas nesse frame. Diretamente imageado na parte esquerda da imagem está o anel de diamante, que aparece no começo e no final da totalidade. Espalhado pela grade de difração nas cores do espectro na parte direita da imagem está o espectro fotosférico do Sol delimitado por duas linhas contínuas. Elas correspondem ao brilho anel de diamante. Imagens individuais do eclipse também aparecem em cada comprimento de onda da luz emitida pelos átomos ao longo dos finos arcos da cromosfera solar. As imagens mais brilhantes, ou as emissões cromosféricas mais fortes são devido aos átomos de hidrogênio. A emissão do hidrogênio alfa, vermelha aparece na parte mais a direita do espectro, com uma série de emissões do hidrogênio em azul e roxo na parte esquerda. Entre elas, a emissão amarela mais forte é devida aos átomos de hélio, um elemento, diga-se de passagem que foi descoberto primeiro usando o espectro do Sol durante um eclipse total, com esse, para depois ser descoberto na Terra.
Fonte:
https://apod.nasa.gov/apod/ap170907.html