Embora não apresente uma grande atividade como sua irmã Encélado, a superfície de Dione não é nem um pouco entediante. Algumas partes da superfície são cobertas por feições lineares, chamadas de abismos, que contrastam de forma marcante com as crateras de impacto circulares que normalmente cobrem as luas do Sistema Solar.
A brilhante rede de fraturas de Dione, com seus 1123 km de diâmetro, foi originalmente observada com uma resolução mais pobre nas imagens da sonda Voyager e foi chamado de terreno repleto de filamentos. A natureza desse terreno não era clara até que a Cassini mostrou que eles não eram depósitos superficiais de gelo, como alguns suspeitavam, mas sim um padrão de penhascos congelados entre as miríades de fraturas. Uma possibilidade é que esse padrão de tensão pode estar relacionado com a evolução orbital de Dione e o efeito de maré que age no satélite com o decorrer do tempo.
A imagem acima foi feita, com a sonda Cassini olhando na direção do hemisfério oculto de Dione. O norte em Dione está para cima. A imagem foi feita na luz visível com a câmera de ângulo restrito da sonda no dia 11 de Abril de 2015.
A imagem foi adquirida a uma distância de aproximadamente 110000 quilômetros de Dione. A escala da imagem é de 660 metros por pixel.
A missão Cassini é um projeto cooperativo da NASA, ESA, e da Agência Espacial Italiana. O Laboratório de Propulsão a Jato, uma divisão do Instituto de Tecnologia da Califórnia em Pasadena, gerencia a missão para o Science Mission Directorate da NASA em Washington. O módulo orbital Cassini e as duas câmeras de bordo foram desenhadas, desenvolvidas e montadas no JPL. O centro de operações de imageamento fica baseado no Space Science Institute em Boulder, no Colorado.
Para mais informações sobre a missão Cassini-Huygens, visite:
http://saturn.jpl.nasa.gov, ou:
O site da equipe de imageamento da Cassini, é:
Fonte:
https://www.nasa.gov/jpl/cassini/pia18327/chasms-on-dione