Essas três nebulosas brilhantes são normalmente encontradas num tour de telescópio pela constelação de Sagittarius, e pelos campos estelares povoados de estrelas da parte central da Via Láctea. De fato, o turista cósmico Charles Messier, do século 18, catalogou duas delas, a M8, a grande nebulosa à esquerda do centro, e a colorida M20 à direita. A terceira, a NGC 6559, está acima da M8, separada da nebulosa maior, por uma linha de poeira escura. Todos os três berçários estelares estão localizados a cerca de 5 mil anos-luz de distância. A expansiva M8, com mais de cem anos-luz de diâmetro, é também conhecida como a Nebulosa da Lagoa. O nome popular da M20 é Nebulosa Trífida. O gás hidrogênio brilhante cria a cor vermelha dominante das nebulosas de emissão, com tonalidades azuladas contrastantes, mais proeminentes na Trífida, devido à poeira que reflete a luz das estrelas. A paisagem celeste colorida, mostrada acima, registrada com um telescópio e uma câmera digital também inclui um dos aglomerados estelares abertos do Messier, o M21, logo acima da Trífida.
Durante a oitava edição do EBA, o Encontro Brasileiro de Astrofotografia, o nosso amigo e companheiro de Hangout, Newton Cesar Florencio (https://www.facebook.com/newton.florencio e https://astrono1000sic.wordpress.com/), fez um belo registro da mesma região (mostrado acima). Sigam ele no Facebook, sempre nos presenteia com imagens lindas e muito bem processadas. Os detalhes da imagem são os seguintes:
“Essa versão ficou Ha-Ha(sintetic green)OIII. Para o H-alpha são 9×1200 segundos e para o OIII foram 2×1600 segundos. O Hidrogênio foi capturado de Londrina-PR em junho e o Oxigênio foi capturado durante o 8º Encontro Brasileiro de Astrofotografia em Padre Bernardo – GO em julho. Lente 180mm ED 2.8 a f/4, câmera QHY9S-M. Captura EZCAP, empilhamento DeepSky Stacker, processamento Photoshop, composição de canais Fitswork4”.
Fonte:
http://apod.nasa.gov/apod/ap150810.html