Quando você precisar testar um equipamento desenvolvido para operar na vastidão do espaço, você começa numa câmara à vácuo. O Glenn Research Center da NASA em Cleveland, tem muitos deles, mas o Vacuum Chmaber 5 (VF-5) é especial. Apoiando os testes dos sistemas de propulsão elétrica, o VF-5 tem a maior velocidade de lançamento de qualquer instalação de teste de propulsão elétrica no mundo, que é importante em manter um ambiente contínuo semelhante ao espaço.
Os painéis criogênicos na parte superior e na parte de trás da câmara abriga um painel resfriado a hélio que alcança temperaturas próximas do zero absoluto (cerca de -440 graus Fahrenheit). O frio extremo desse painel congela qualquer ar deixado na câmara e rapidamente congela o exaustor, permitindo assim que a câmara mantenha um ambiente de vácuo elevado. As divisas externas são resfriadas com nitrogênio líquido para proteger os painéis criogênicos das temperaturas ambientes das superfícies dos tanques.
A maior parte dos equipamentos de propulsão elétrica como o Hall Thrusters, usa xenônio como um propelente, que é muito caro. Capturando o xenônio usado como gelo durante o teste, os pesquisadores são capazes de recuperar o propelente para reutilizá-lo, livrando a NASA e clientes de custos consideráveis.
As bombas de difusão de óleo ao longo da parte inferior do tanque cobertas por capas circulares usa um óleo de silicone de baixa pressão de vapor para concentrar pequenas quantidades de gás para um ponto em que ele pode ser mecanicamente bombeado da câmara.
O VF-5 continuará a fornecer um ambiente de teste para a tecnologia avançada de Propulsão Elétrica Solar necessária para futuras expedições de astronautas no espaço profundo, incluindo o planeta Marte.
Fonte:
http://www.nasa.gov/image-feature/journey-to-space-in-a-vacuum-chamber