Nem todos os anéis de Saturno são criados da mesma forma: aqui os anéis C e D aparecem lado a lado, mas o anel C, que ocupa a metade inferior da imagem, claramente se sobressai ao seu vizinho.
O Anel D aparece mais apagado do que o Anel C pelo fato dele ser composto por menos material. Contudo, mesmo as anéis finos como o D podem representar grande ameaça às sondas espaciais. Devido à alta velocidade com a qual a Cassini viaja, o impacto com partículas de tamanho milimétrico têm um grande potencial para danificar componentes e instrumentos fundamentais da sonda. No entanto, perto do fim da missão da Cassini, os navegadores planejam passar a órbita da sonda através da região estreita entre o Anel D e a parte superior da atmosfera de Saturno.
A imagem acima foi feita pela sonda Cassini apontando sua câmera para o lado não iluminado dos anéis e a cerca de 12 graus abaixo do plano dos anéis. A imagem foi feita na luz visível, com a câmera de ângulo restrito da Cassini, no dia 11 de Fevereiro de 2015.
A imagem foi adquirida a uma distância de cerca de 599000 quilômetros de Saturno, e o conjunto Sol-Saturno-Cassini estavam em fase com ângulo de 133 graus. A escala da imagem é de 3.6 quilômetros por pixel.
A missão Cassini é um projeto cooperativo da NASA, da ESA e da Agência Espacial Italiana. O Laboratório de Propulsão a Jato, uma divisão do Instituto de Tecnologia da Califórnia em Pasadena, gerencia a missão para o Science Mission Directorate da NASA em Washington. O módulo orbital Cassini e suas duas câmeras de bordo foram desenhadas, desenvolvidas e montadas no JPL. O centro de operações de imageamento fica baseado no Space Science Institute em Boulder, no Colorado.
Para mais informações sobre a missão Cassini-Huygens, visitem http://www.nasa.gov/cassini e http://saturn.jpl.nasa.gov. O site da equipe de imageamento da Cassini é: http://ciclops.org.
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