Nessa onda do filme Interestelar, tudo que vemos sobre o espaço parece ficção, não é mesmo? Mas nesse caso não, isso é real, na verdade é bem real e representa a próxima grande missão da NASA, a nave Orion.
A Orion, representa o maior e mais importante desenvolvimento do programa espacial norte-americano desde o final da era dos ônibus espaciais, que aconteceu no ano de 2011.
Na próxima quinta-feira, dia 4 de Dezembro de 2014, acontecerá o primeiro voo de teste da nave Orion, será um voo não tripulado e está sendo chamado de Exploration Flight Test-1, ou EFT-1. Esse pode ser o início de toda a história da exploração humana a Marte, já que é previsto que a nave Orion levará o ser humano a Marte na década de 2030.
O vídeo acima é uma animação feita pela NASA e que retrata cada passo do EFT-1. A Orion é desenvolvida para levar o ser humano o mais longe no espaço do que qualquer outra missão. Muito mais distante que a Lua, que foi conquistada a mais de quatro décadas atrás.
Cada aspecto dos passos finais de preparação estão agora em progresso e sendo realizados pelos engenheiros e técnicos da NASA, do fornecedor do foguete United Launch Alliance e do principal contratado da Orion, a empresa Lockeheed Martin, e tudo caminha para o sucesso da missão.
A Orion será lançada no foguete United Launch Alliance Delta IV Heavy, para o EFT-1 às 10:05 do dia 4 de Dezembro de 2014, desde o Space Launch Complex 37, na Estação da Força Aérea em Cabo Canaveral, na Flórida.
O voo de duas órbitas e de quatro horas e meia do Orion EFT-1 ao redor da Terra levará a nave e seu segundo estágio acoplado a uma altitude orbital de 3600 milhas, uma distância quase que 15 vezes maior do que a distância em que a ISS fica da Terra, e a maior distância já alcançada por uma nave humana nos últimos 40 anos.
A Orion é chamada de a próxima geração de veículos da NASA que carregarão os astronautas norte-americanos além da Terra em viagens ao espaço profundo, onde o ser humano poderá alcançar a Lua, asteroides, o planeta Marte e outros destinos do Sistema Solar.
Vamos ficar todos ligados e acompanhar esse momento histórico para astronáutica mundial.
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