Esta panorâmica da infraestrutura emblemática do ESO no norte do Chile foi obtida pelo Embaixador Fotográfico do ESO Gabriel Brammer. Com a Via Láctea coroando a imagem e um céu limpo como fundo, vemos o Very Large Telescope (VLT) a preparar-se para o trabalho no Observatório do Paranal do ESO.
Para criar esta imagem, Brammer combinou várias fotografias de exposição longa a fim de captar a ténue luz da Via Láctea à medida que esta passava sobre as cúpulas dos Telescópios Principais do VLT. Cada um destes gigantes tem 25 metros de altura e os seus nomes provêem de objetos celestes proeminentes, na língua da tribo local mapuche: o Sol, a Lua, a constelação do Cruzeiro do Sul e Vénus – Antu, Kueyen, Melipal e Yepun, respetivamente. À esquerda podemos ver, nas suas cúpulas brancas redondas, os Telescópios Auxiliares mais pequenos, com as Pequena e a Grande Nuvens de Magalhães por cima.
A combinação de várias fotografias revela o movimento das cúpulas dos telescópios, cada uma acompanhada pela sua própria imagem fantasmagórica, à medida que se vão movendo durante a noite, no seguimento incessante dos objetos que observam no céu. O passar do tempo é também evidente com o céu brilhante do entardecer a dar lugar à noite escura pejada de estrelas, em direção ao lado esquerdo da imagem.
Para criar esta imagem, Brammer fotografou dois momentos com a máquina fotográfica exatamente na mesma posição: um ao pôr do Sol e outro a meio da noite. Com as fotografias assim obtidas, Brammer criou dois panoramas completos, que utilizou seguidamente para compor a imagem que aqui mostramos.
Fonte:
http://www.eso.org/public/brazil/images/potw1429a/