Na bela foto acima de longa exposição, pode-se ver os rastros das estrelas se arqueando no céu noturno sobre a Baía de Monterey e sobre as luzes de Santa Cruz, na Califórnia. Como a exposição começou as 2:56 am PDT no dia 2 de Julho de 2014 ela também registrou o rastro do foguete Delta II levando o satélite OCO-2 da NASA para a sua órbita. Vista desde esse ponto de vista a 200 milhas ao norte do local de lançamento na Base da Força Aérea de Vandenberg, o rastro representa os primeiros cinco minutos do voo do foguete ao longo de sua trajetória sobre o pacífico para se juntar ao A-Train em órbita polar ao redor da Terra. O rastro completo do motor principal até o seu corte é capturado, com um rastro fumegante bem apagado no final marcando a separação do nariz do foguete levando o satélite. Sob a passagem do foguete, os dois rastros mais brilhantes são as estrelas alpha e beta da constelação de Grus. O objetivo da missão do OCO-2 é estudar o dióxido de carbono atmosférico, observando do espaço como o planeta Terra respira.
A foto abaixo também mostra o satélite Orbiting Carbon Observatory-2 (OCO-2) rumando para o espaço desde a AFB de Vandenberg na Califórnia. Após o lançamento, o escapamento do foguete Delta II brilha tão intensamente que foi possível registrá-lo a mais de 500 milhas de distância em Wittmann no Arizona, como pode ser visto nessa imagem.
Agora em órbita, o OCO-2 está programado para começar uma missão de dois anos para localizar as fontes e os sumidouros de dióxido de carbono atmosférico, o principal gás de efeito estufa responsável pelo aquecimento global. O lançamento foi a partir da costa oeste, para que o satélite pude-se entrar em órbita polar ao redor da Terra, uma trajetória que cruzará regiões do Ártico e da Antártica durante cada revolução e ter assim uma imagem completa da Terra. Ele voará a cerca de 438 milhas acima da superfície do planeta. Enquanto que estações em Terra têm monitorado as concentrações de dióxido de carbono por anos, o OCO-2 será a primeira sonda espacial a conduzir uma leitura em escala global através de algumas estações.
Fonte:
http://apod.nasa.gov/apod/ap140704.html