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23 de novembro de 2024

Sonda Rosetta Se Aproxima de Seu Destino o Cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko

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observatory_150105Menos de metade da distância entre a Terra e a Lua separa a sonda Rosetta de seu destino, o cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko. A sonda da Agência Espacial Europeia, a ESA, se tornará a primeira a orbitar um cometa e pousar uma sonda em seu núcleo. Ela começou a fazer observações e enviar dados científicos de volta para a Terra.

Imagens recentes do Onboard Scientific Imaging System (OSIRIS) da Rosetta indicam que o cometa está atualmente tranquilo – não mostra sinais de uma coma de poeira se estendendo ao redor do seu núcleo. No final do mês de Abril de 2014, imagens do OSIRIS revelaram que o cometa estava ativo – expelindo gás e poeira suficiente para criar uma coma estendida. Imagens subsequentes oferecerão mais informações, à medida que o cometa rapidamente cobre mais espaço no campo de visão do OSIRIS. Atualmente, a escala do cometa 67P é de cerca de um pixel.

“Ainda levará algumas semanas antes que possamos discernir uma forma detalhada”, disse o gerente de projeto do OSIRIS Carsten Güttler do Max Planck Institute for Solar System Research, em Gottigen, na Alemanha. “Mas nós agora não estamos restritos a estudar o brilho do seu núcleo”.

Lançada em Março de 2004, a Rosetta foi reativada em Janeiro de 2014 depois de passar 957 dias hibernando. Composta de um módulo orbital e de um módulo de pouso, os objetivos da Rosetta uma vez que chegar perto do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko em Agosto de 2014 são estudar o objeto celeste com detalhes sem precedentes, preparar para pousar uma sonda no núcleo do cometa em Novembro de 2014, e rastrear as mudanças no cometa à medida que ele passar pelo Sol.

Os cometas são verdadeiras cápsulas do tempo contendo material primitivo deixado para trás da época quando o Sol e os planetas se formaram. O módulo de pouso da Rosetta irá obter as primeiras imagens da superfície de um cometa e fornecerá as primeiras análises da composição do cometa perfurando sua superfície. A Rosetta também será a primeira sonda a testemunhar de perto como um cometa muda à medida que ele fica sujeito ao aumento da intensidade da radiação solar. As observações ajudarão os cientistas a aprenderem mais sobre a origem e a evolução do nosso Sistema Solar e o papel que os cometas podem ter tido em semear a Terra com água e talvez até mesmo com a vida.

A Rosetta é uma missão da ESA com contribuições dos estados membros e da NASA. O módulo de pouso Philae da Rosetta é fornecido por um consórcio liderado pela German Aerospace Center, em Cologne, o Max Planck Institute for Solar System Research em Gottingen, a French National Space Agency, em Paris, e a Italian Space Agency, em Roma. O JPL, uma divisão do Instituto de Tecnologia da Califórnia, em Pasadena, gerencia a participação norte-americana na missão Rosetta para o Science Mission Directorate da NASA em Washington.

Para mais informações sobre os instrumentos norte-americanos a bordo da Rosetta, visitem: http://rosetta.jpl.nasa.gov

Para mais informações sobre a missão Rosetta, visitem: http://www.esa.int/rosetta

Fonte:

http://www.jpl.nasa.gov/news/news.php?release=2014-197


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Sérgio Sacani

Formado em geofísica pelo IAG da USP, mestre em engenharia do petróleo pela UNICAMP e doutor em geociências pela UNICAMP. Sérgio está à frente do Space Today, o maior canal de notícias sobre astronomia do Brasil.

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