A imagem acima é espetacular, não somente pela qualidade, mas também pela maneira como foi processada. As montanhas se apresentam completas com suas irregularidades angulares, mas os mares parecem que foram filtrados para suavizar todos os detalhes, como se os fluxos de lava fossem bem fluidificados e congelassem formando uma superfície incrivelmente suave. Esse tratamento enfatiza a imensidão das superfícies dos mares em detrimento de seus detalhes, e faz com que as montanhas saltem ao nosso olhar gerando um belo contraste entre os terrenos. Uma feição que se destaca é uma grande onda observada a leste da Cratera Aristillus que parece ser empurrada contra a parte sul das Montanhas Caucasus. A ferramenta QuickMap da sonda LRO (imagem mostrada abaixo), mostra que essa onda chega a se erguer por cerca de 400 metros acima do terreno suave do mar para oeste, e é parcialmente constituída de lavas mais velhas cortadas pelas Theaetetus Rilles, mas inclui também lavas do Mare Imbrium. Muitas outras ondas podem ser vistas como se estivessem se chocando com as montanhas ou com as paredes das montanhas, mas ainda não se sabe definitivamente porque isso ocorre.
Fonte:
http://lpod.wikispaces.com/March+12%2C+2014