Localizada a aproximadamente 5000 anos-luz de distância da Terra, está a região de formação de estrelas conhecida como Nebulosa da Rosetta. Dados do Observatório de Raios-X Chandra são coloridos de vermelho e destacados por meio de uma linha branca nessa imagem aqui reproduzida. Os raios-X revelam centenas de estrelas jovens no aglomerado central e aglomerados mais apagados em ambos os lados. Dados ópticos obtidos pelo Digitized Sky Survey e pelo Observatório Nacional de Kitt Peak (roxo, laranja, verde e azul) mostram grandes áreas de gás e poeira, incluindo gigantes pilares que resistem além da intensa radiação de estrelas massivas que erodiram o gás mais difuso.
Um recente estudo do Chandra do aglomerado localizado a direita na imagem e conhecido como NGC 2237, fornece a primeira pesquisa de estrelas de baixa massa neste aglomerado satélite. Anteriormente somente 36 estrelas jovens tinham sido descobertas no NGC 2237, mas o trabalho feito com o Chandra aumentou esse número para 160 estrelas. A presença de algumas estrelas que emitem raios-X ao redor dos pilares e a detecção de um jato – normalmente associado com estrelas muito jovens – originando da área negra da imagem óptica indica que a formação de estrelas continua a existir na NGC 2237. Combinando esses resultados com estudos anteriores, os cientistas concluíram que o aglomerado central formado primeiro, seguiu da expansão da nebulosa e disparou a formação dos dois aglomerados vizinhos, incluindo o NGC 2237.
Fonte:
http://www.nasa.gov/multimedia/imagegallery/image_feature_1760.html