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Infográfico Explica Como Funcionam As Famosas Chuvas de Meteoros

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observatory_1501054Meteoros podem aparecer tanto dia como de noite, mas durante o dia eles são mais difíceis de serem observados a menos quando eles são excepcionalmente brilhantes e grandes (lembrem do meteoro da Rússia, em 15 de Fevereiro). O meteoro, por si só é o rastro de ar incandescente causado por um pedaço de detrito espacial que queima ao passar pela atmosfera da Terra.

Qualquer pedaço de detrito rochoso ou de ferro voando através do espaço é um meteoroide (os maiores podem ser chamados de asteroides). Seu tamanho pode variar desde um grão de areia até um pedaço de rocha.

Se um meteoroide entra na atmosfera da Terra, ele se comprime e aquece o ar enquanto ele cruza o céu criando um caminho brilhante que chamamos de meteoro.

O aquecimento da fricção do ar derrete o meteoroide. Qualquer porção que sobrevive e atinge o solo é chamada de meteorito.

Chuvas de meteoros estão frequentemente conectadas com cometas. Um cometa é um corpo sólido, ou um núcleo composto de gelo, rocha, poeira e gases congelados.

Quando um cometa se aproxima do Sol, caudas brilhantes de vapor podem aparecer enquanto o seu núcleo aquece. Os cometas podem deixar uma cauda de detritos à medida que eles fraturam e se desintegram. Se a órbita da Terra passa pelos detritos da cauda de um cometa, uma chuva de meteoros acontece enquanto as partículas entram na atmosfera da Terra.

Abaixo uma lista das chuvas anuais de meteoros e qual o grande corpo com que elas estão associadas (a tradução é livre, qualquer crítica ou correção  pode ser postada nos comentários):

Quadrantídeos (2 – 4 de Janeiro) – Asteroide 2003 EH1

Lirídeos (21 – 23 de Abril) – Cometa Thatcher

Eta Aquarídeos (4 – 6 de Maio) – Cometa Halley

Lirídeos de Junho (15 – 16 de Junho) – Desconhecido

Delta Aquarídeos (27 – 29 de Julho) – Cometas Macholtz, Marsden e Kracht

Capricornídeos (29 – 30 de Julho) – Cometa 169P/NEAT

Perseidas (11 – 14 de Agosto) – Cometa Swift-Tuttle

Draconídeos (8 – 9 de Outubro) – Cometa Giacobini-Zinner

Orionídeos (20 – 22 de Outubro) – Cometa Halley

Taurídeos (5 – 12 de Novembro) – Cometa Encke

Leonídeos (16 – 18 de Novembro) – Cometa Tempel-Tuttle

Geminídeos (12 – 14 de Dezembro) – Asteroide 3200 Phaethon

Devido a uma questão de perspectiva, os meteoros individuais numa chuva parecem emergir de um único ponto no céu, chamado de radiante. A chuva de meteoro dos Perseidas, que tem o seu máximo de atividade hoje, na madrugada de 11 para 12 de Agosto de 2013, por exemplo, tem seu radiante na constelação de Perseus. O infográfico acima explica essas e outras características das chuvas de meteoros.


Fonte:

http://www.space.com/18507-meteor-showers-shooting-stars-infographic.html

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Sérgio Sacani

Formado em geofísica pelo IAG da USP, mestre em engenharia do petróleo pela UNICAMP e doutor em geociências pela UNICAMP. Sérgio está à frente do Space Today, o maior canal de notícias sobre astronomia do Brasil.

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