Suspenso no tempo e no espaço, a consequência do final dramático de uma estrela massiva em uma explosão de supernova é registrada pelo Observatório Espacial XMM-Newton da ESA. Nós embricados de gás quente brilham em verde nos comprimentos de onda de raios-X – o equivalente a milhões de graus Celsius – preenchendo dessa forma a região central da parte remnescente de supernova em expansão.
Remanescentes de supernovas são bolas de fogo brilhantes criadas depois que uma estrela massiva – 8 vezes maior que o Sol – exauriu todo o seu suprimento de combustível e colapsou sobre si mesma, ejetando camadas remanescentes de gás em uma magnífica explosão. Uma estrela de nêutrons, ou um burco negro permanecem no coração da explosão, obscurecidos por uma concha de expansão de material ejetado que também contém material varrido do meio interestelar – o espaço entre as estrelas.
Na imagem acima, dois pontos brilhantes na borda direita da concha são iluminados pela interação das ondas de choque com o meio ao redor. Essa remanescente de supernova tem somente alguns milhares de anos de vida – a expansão da onda de choque levará centenas de milhares de anos para reduzir. Estudando as remanescentes de supernovas nos comprimentos de onda dos raios-X, os astrônomos podem identificar a abundância e a distribuição dos diferentes elementos que são forjados durante os últimos estágios de vida de uma estrela.
Esse tipo de informação pode forncer pistas sobre a massa da estrela progenitora e a dinâmica da explosão. Os brilhos azuis e brancos observados na remanescente e ao redor dela são objetos estelares em primeiro e segundo plano.
Fonte:
http://www.wired.com/wiredscience/2013/01/space-photo-of-the-day-2/?pid=7140