Você já caminhou pela trilha do Queen’s Garden no Bryce Canyon em Utah, EUA, no planeta Terra? Andando por esse caminho numa noite escura, você quase que pode imaginar que a sua jornada poderia continuar ao longo da pálida e luminosa Via Láctea. Claro, o nome da nossa galáxia, Via Láctea, que vem do Latin, se refere à aparência de uma banda leitosa ou caminho leitoso que ela desenha no céu. De fato, a palavra galáxia por si só, deriva da palavra grega para leite. Visível em noites sem Lua e em locais escuros, sem a poluição luminosa, apesar de não ser tão brilhante ou tão colorida como mostrada na imagem acima, o brilho da banda celeste se deve à coleção de luz de uma miríade de estrelas localizadas ao longo do plano da nossa galáxia, muito apagadas para serem separadas individualmente. A luz estelar difusa é cortada por escuras faixas de nuvens de poeira galáctica que obscurecem a visão. Quatro séculos atrás, Galileo, virou seu telescópio para a Via Láctea e anunciou “…um amontoado de incontáveis estrelas…”.
Fonte:
http://apod.nasa.gov/apod/ap130601.html