A estação de pesquisa Concordia, localizada no coração da Antártica, testemunhou essa semana, o último pôr-do-Sol nos próximos três meses, no último domingo (5 de Maio de 2013). Dali, os pesquisadores irão trabalhar sob a luz artificial, sobreviver e conduzir pesquisas na base mais remota da Terra.
Enquanto o Sol se deitava sobre o horizonte, a verdadeira aventura da equipe começava, e todos os membros da equipe já começaram a se preparar para as belas noites e o belo céu que poderão observar. Antonio Litterio, um dos membros da equipe, descreveu seus sentimentos: “A noite trás a escuridão, prometendo trazer medo para todos nós, mas também prometendo um belo espetáculo, as estrelas, a Via Láctea e algo até mesmo mais espetacular”.
Da glaciologia, até a sismologia e a astronomia, os cientistas gastam tempo na Concordia pois seu ambiente é preservado dos efeitos da civilização humana. O local mais próximo onde existem seres humanos fica a aproximadamente 600 km de distância na base russa Vostok.
A ESA orienta uma pesquisa a cada ano para estudar os efeitos do isolamento na tripulação da base. Viver isolado sem a luz do Sol em pequenos quartos é muito similar de várias maneiras distintas a viajar longas distâncias em naves espaciais.
Fonte:
http://www.esa.int/Our_Activities/Human_Spaceflight/Concordia/A_hard_day_s_night