O mais longe onde os olhos possam observar, a noite era escura no Observatório de Las Campanas no sul do Deserto de Atacama no Chile. Mas, perto da meia noite do dia 11 de Abril de 2013, esse mosaico de 3 minutos de exposição revelou uma aeroluminescência atmosférica verde e incomumente intensa, se espalhando acima das finas nuvens. Diferente das auroras que são geradas pela colisão com partículas energéticas e carregadas e vistas a altas latitudes, a aeroluminescência é causada pela propriedade de luminescência química, ou seja, a produção da luz por meio de rações químicas e pode ser encontrada em qualquer latitude através da Terra. A energia química é fornecida pela radiação ultravioleta extrema do Sol. Como as auroras, o brilho esverdeado da aeroluminescência se origina a altitudes de 100 quilômetros ou mais dominada pela emissão de átomos de oxigênio excitados. O gegenschein, ou seja, a luz do Sol refletida pela poeira localizada ao longo do plano da eclíptica do Sistema Solar, ainda foi visível na mesma noite, como uma nuvem azulada e apagada à direita do centro da imagem. Na parte mais distante à direita da imagem acima, a Via Láctea, parece nascer acima do topo da montanha, onde descansa os Telescópio Magalhães. À esquerda estão os domos dos telescópios do Projeto OGLE e do Observatório du Pont.
The Earth as You’ve Never Seen it Before: Atmosphere, Airglow and Aurora from AJRCLIPS on Vimeo.
Fonte:
http://apod.nasa.gov/apod/ap130420.html