A relação entre a ciência e a arte é real mais talvez possa ser vista de forma rara por alguns. O trecho acima, foi extraído de um filme que está sendo executado que traça como um matemático usou a pintura para explorar de maneira subconsciente as trajetórias únicas para a Lua. Dr. Ed Belbruno foi um cientista do JPL que estudou como otimizar as trajetórias para Júpiter da missão da sonda Galileo quando ele começou a pensar sobre as trajetórias que não pertenciam à transferência de Holmann. Tradicionalmente, para ir de um ponto na órbita de um corpo planetário para outro, um foguete seguiria uma trajetória que seria tangente a cada uma das órbitas dos corpos planetários, quando o planeta estivesse naquele ponto. O filme aponta para algo que a indústria em geral não aprecia, ou seja, no caso da transferência de Holmann é necessário usar uma quantidade significante de energia para reduzir a velocidade para se chegar até na órbita do mundo de destino. O combustível para desacelerar uma nave é algo caro e por esse motivo a trajetória é bem custosa. Belbruno descobriu uma família de trajetórias de baixa energia que não precisam da desaceleração para se alcançar o corpo de destino, seu método foi usado para resgatar a sonda japonesa Hiten que foi lançada numa órbita errada em 1990. Além disso, sondas como a SMART-1 e a GRAIL usaram órbitas similares para chegar até a Lua.
Fonte:
http://lpod.wikispaces.com/April+15%2C+2013