Paula Santos registrou a sombra da Terra e o Cinturão de Vênus nascendo atrás de dois dos telescópios auxiliares do Interferômetro do Very Large Telescope no Observatório Sul Europeu (ESO) em Paranal, no Chile.
Depois do pôr-do-Sol uma faixa roxa escura nasce ao longo do horizonte leste, essa é a sombra da Terra. Sua borda superior é muitas vezes inundada por um brilho rosado, esse é o Cinturão de Vênus ou o Arco Anti Crepuscular.
A sombra é tridimensional e marca a parte da atmosfera não iluminada mascarada dos raios do Sol pelo anel da Terra.
A borda superior da sombra é onde o Sol está se pondo e ali seus raios são mais avermelhados graças ao espalhamento Rayleigh. Os raios avermelhados combinados com a luz azul espalhada da atmosfera dão a tonalidade rosa ao Cinturão de Vênus.
A imagem abaixo mostra os telescópios Antu, Kueyen, Melipal e Yepun. Esses são os quatro telescópios de 8.2 metros de diâmetro do Observatório Sul Europeu, o ESO, localizado no Paranal, no Deserto do Atacama, no Chile. Na frente deles estão quatro telescópios menores de 1.8 metros de diâmetro, chamados de telescópios auxiliares. Eles estão com seus domos abertos.
Todos os telescópios estão opticamente interligados por túneis subterrâneos formando um conjunto de interferômetro, o VLTI. Esse tipo de integração aumenta a sensibilidade observacional e a resolução angular.
Os quatro telescópios auxiliares podem se mover em trilhos para dar uma certa flexibilidade à configuração do interferômetro. Eles podem agir como um interferômetro independente dos telescópios de 8.2 metros.
Fonte:
http://atoptics.co.uk/fz881.htm