Nuvens de poeira cósmica ondulam através desse retrato em infravermelho da galáxia satélite da via Láctea, a Grande Nuvem de Magalhães. De fato, essa impressionante composição de imagens do Observatório Espacial Herschel e do Telescópio Espacial Spitzer mostra que as nuvens de poeira preenchem essa galáxia anã vizinha, do mesmo modo que a poeira preenche o plano da própria Via Láctea. As temperaturas da poeira tendem a rastrear as atividades de formação de estrelas. Os dados do Spitzer, em azul indicam a poeira quente, aquecida pelas jovens estrelas. Os instrumentos do Herschel contribuíram para os dados da imagem acima que são mostrados em vermelho e em verde, revelando a emissão de poeira de regiões mais frias e intermediárias onde a formação de estrelas está apenas começando ou tem parado. Dominada pela emissão de poeira a aparência da Grande Nuvem de Magalhães em infravermelho se difere e muito da sua visão na luz óptica (mostrada abaixo). Mas a bem conhecida Nebulosa da Tarântula dessa galáxia ainda se destaca e é facilmente observada aqui como sendo a região mais brilhante na parte esquerda ao centro da imagem. Localizada a somente 160000 anos-luz de distância, a Grande Nuvem de Magalhães tem aproximadamente 30000 anos-luz de diâmetro.
Fonte:
http://apod.nasa.gov/apod/ap130323.html