Os raios cósmicos são pedaços quebrados de átomos que viajam através do universo a velocidades próximas à velocidade da luz. Apesar de terem sido descobertos a mais de 100 anos atrás, as origens dessas partículas de alta energia ainda é um grande mistério. Enormes explosões precisam estar envolvidas para acelerar essas partículas a velocidades tão altas. Algumas dessas explosões estão associadas com fortes flares ejetadas pelo Sol. Outras poderosas explosões envolvendo a destruição completa de uma estrela são também conhecidas como aceleradores de partículas no universo. Contudo, ainda era um mistério se essas explosões de supernova realmente podiam acelerar esses núcleos atômicos, ou se as partículas aceleradas eram elétrons muito mais leves. Usando mais de quatro anos de dados de raios Gamma de alta energia obtidos pelo Telescópio Espacial de raios-Gamma Fermi, os astrônomos podem ter finalmente resolvido essa questão particular. As observações do Fermi das emissões de raios-Gamma dos resquícios de supernovas conhecidos como W44 e IC443 (A Medusa) mostram um claro sinal de colisões entre raios cósmicos de prótons e átomos ordinários. A imagem acima mostra a imagem de raios-Gamma do Fermi da Nebulosa da Medusa em magenta, juntamente com observações ópticas em infravermelho (amarelo), feitas pelo Wide-Field Infrared Survey Explorer, WISE. As emissões de raios-Gamma detectadas pelo Fermi são as provas claras que supernovas são eficientes aceleradores de raios cósmicos de prótons.
Fonte:
http://heasarc.gsfc.nasa.gov/docs/objects/heapow/archive/nebulae/jellyfish_fermi.html