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24 de novembro de 2024

Múltiplos Arco-Íris Secundários Supernumerários São Registrados na Inglaterra

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observatory_150105Rob Noble fez essa imagem de arco-íris pouco comum desde South Cambridgeshire, na Inglaterra. “Era final de tarde, uma chuva estava limpando no leste e o Sol estava baixo no horizonte oeste”, disse ele. Acima o arco secundário externo exibe no mínimo quatro franjas supernumerárias. Na imagem abaixo as franjas são marcadas com os pontos verdes. Supernumerários dentro de arcos primários são bem comuns. Um arco secundário supernumerários é raramente observado. Múltiplos arcos secundários supernumerários são mais raros ainda.

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Abaixo podemos ver uma simulação, adaptada do MePlot de Philip Laven, e que mostra por que arcos secundários supernumerários são tão raros de serem observados, embora eles provavelmente sejam fotografados de maneira desconhecida mais frequentemente.

Nessa simulação, o Sol ilumina as gotas de água todas com 0.5 mm de diâmetro para evitar um borrão devido à variaçãoo no tamanho das gotículas. Para se ter bons arcos supernumerários é necessário se ter gotas de água com tamanhos bem similares.

Os arcos primários supernumerários são pouco espaçados e existem pronunciadas oscilações angulares em brilho, a escala de intensidade vertical é linear.

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Em contraste com isso os arcos secundários supernumerários são bem espaçados e existe pouca variação no brilho entre uma franja mínima e uma franja máxima.

Pode-se notar como o gráfico de Mie reproduz bem a previsão do espalhamento e o brilho dentro do arco primário bem como a escuridão da faixa escura de Alexanders localizada entre o arco-íris primário e o secundário.

Abaixo o que temos é um gráfico mostrando a formação de arcos primários supernumerários. A formação dos arcos secundários ocorre da mesma maneira.

Duas clássicas passagem de raios contribuem para a luz em qualquer ponto do arco-íris.

Mas a luz é um fenômeno ondulatório, e as cristas das ondas das duas ondas que emergem podem coincidir ou podem estar fora de fase, dependendo do ângulo de visão e do comprimento de onda. Quando as cristas coincidem temos um arco brilhante, um arco supernumerário.

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Fonte:

http://www.atoptics.co.uk/fz860.htm

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Sérgio Sacani

Formado em geofísica pelo IAG da USP, mestre em engenharia do petróleo pela UNICAMP e doutor em geociências pela UNICAMP. Sérgio está à frente do Space Today, o maior canal de notícias sobre astronomia do Brasil.

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