A imagem acima é uma visão composta feita com a luz do infravermelho próximo do campo do céu na parte sudoeste da região de formação de estrelas Messier 17. Nessa imagem, as estrelas jovens e altamente obscurecidas são reconhecidas pela sua cor vermelha. Os objetos mais azulados são estrelas de primeiro plano ou estrelas massivas bem desenvolvidas cuja intensa luz ioniza os átomos de hidrogênio na região. A luz difusa que é visível quase que em toda a imagem se deve à emissão dos átomos de hidrogênio que tiveram recombinações de prótons e elétrons. As áreas escuras são geradas pelo obscuramento da luz dos objetos de fundo graças a grande quantidade de poeira na região, esse efeito também faz com que muitas das estrelas pareçam vermelhas. Um aglomerado de estrelas jovens na parte superior esquerda da foto, está tão mergulhado na nebulosa que é invisível para a luz óptica mas é bem visível na imagem infravermelha. A exposição foi feita através de três filtros, o J, no comprimento de onda de 1.25 µm, com cinco minutos de exposição e mostrado acima em azul, o filtro H, no comprimento de onda de 1.65µm, com 5 minutos de exposição e mostrado em verde e o filtro Ks, no comprimento de onda de 2.2µm, com 5 minutos de exposição e mostrado em vermelho. Além disso 15 minutos adicionais foram gastos em imagens separadas do céu. A imagem ocupa entre 0.5 e 0.6 arcos de segundo. Os objetos na parte mais superior esquerda da área aparece alongada devido a uma aberração dependente da cor introduzida na borda pela óptica de campo vasto. O campo do céu mostrado na imagem acima mede aproximadamente 5 x 5 arcos de minuto, correspondendo a uma área equivalente a 3% da Lua Cheia. Na imagem acima, o norte está para cima e o leste está para esquerda.
Fonte:
http://www.wired.com/wiredscience/2013/01/space-photo-of-the-day-2?pid=5982
