A cratera Pythagoras na Lua pode ser considerada uma versão maior da cratera Copernicus, com 130 km de diâmetro e aproximadamente 5 km de profundidade, comparada com a Copernicus que tem 93 km de diâmetro e 3.8 km de profundidade. De forma surpreendente seus picos centrais mais altos são mais altos do que parte do terreno ao redor da cratera, violando assim a Regra de Mädlre. Essa regra, nunca foi confirmada com dados modernos, mas parece estar certa. Diferente da Copernicus, a Pythagoras não parece reter seus raios quando observamos a Lua Cheia. Sua idade mais avançada é também indicada pela falta da rugosidade original da superfície em material derretido por impacto ao norte e pela aglomeração nos terraços da parede interna, quando examinadas nas imagens de alta resolução obtidas pela sonda LRO. De fato a idade avançada da Pythagoras foi reconhecida durante a era da missão Apollo quando ela foi mapeada como tendo a mesma idade aproximada das lavas mais velhas do mare Imbrium. Uma coisa que os veteranos não sabiam é que os picos centrais da Pythagoras, como os da anaxagoras, Philolaus e Carpenter, contém anortosito pura, ou seja, material remanescente do oceano de magma.
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