Essa parte do terminador da Lua é bem conhecida. Essas crateras são quase visíveis, ou podem até ser visíveis a olho nu, dependendo da qualidade da visão do observador. A cena mostrada acima é dominada pela cratera Petavius no centro. Para reconhecê-la mais facilmente basta observar a cratera que possui uma ranhura ligando o pico central à sua borda. O autor do site LPOD Chuck Wood, uma vez observou essa cratera usando o Telescópio Kuiper de 61 polegadas, formalmente chamado de Refletor Catalina, quando ela estava numa posição parecida, ou seja, perto do terminador. Segundo ele, a imagem foi emocionante, mesmo porque ele lembrava como observava a Lua no ano de 1962 através de seu pequeno telescópio Tasco de 2.4 polegadas. Com esse monstruoso instrumento, ele pôde inspecionar em detalhe essa ranhura. Abaixo, ou seja, ao sul da Petavius está a cratera Furnerius. Entre essas duas está a Hase B com uma parede de cratera no lado iluminado pelo Sol. As paredes repletas de terraços da cratera Langrenus são bem observadas aqui com dezenas de crateras secundárias na planície ao redor. No trio de crateras a norte da Langrenus, Bilhars, Atwood e Naonobu existe um belo aglomerado dessas crateras secundárias. Essas crateras secundárias seriam da Langrenus ou de alguma outra? Entre as crateras Petavius e Langrenus a área é dominada pela Vendelinus e abriga crateras mais jovens e menores. Uma dessas crateras em particular se destaca, é a cratera Petavius V com seu sistema de raios bem conhecido.
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