A brilhante cascata de estrelas vistas cortando a região central dessa imagem é a galáxia ESO 318-13, como foi observada pelo Telescópio Espacial Hubble. Apesar de estar localizada a milhões de anos-luz da Terra, as estrelas registradas nessa imagem são tão brilhantes e claras que você quase poderia tentar contá-las, uma a uma.
Embora a ESO 318-13 seja a atração principal da imagem acima, ela está aprisionada entre uma vasta coleção de objetos celestes brilhantes. Algumas estrelas perto e longe podem ser deslumbradas em comparação com o contéudo empoeirado dentro da galáxia. Uma que particularmente nos chama a atenção está localizada perto do centro da imagem e parece ser uma estrela extremamente brilhante localizada dentro da galáxia. Isso na verdade, não passe de um truque de perspectiva. A estrela está localizada na Via Láctea, a nossa galáxia, e brilha de maneira intensa por estar muito mais próxima de nós do que a ESO 318-13.
Existe também um grande número de pequenos discos brilhantes espalhados por todo o frame que são na verdade, galáxias mais distantes. No canto superior direito, uma galáxia elíptica pode ser claramente observada, uma galáxia, que por sua vez, é muito maior, mas muito mais distante que a ESO 318-13. De maneira mais interessante, observada através da ESO 318-13, perto da borda direita da imagem, está uma distante galáxia espiral.
As galáxias são na sua maioria constituídas de espaço vazio; as estrelas dentro delas ocupam um volume relativamente pequeno, e se uma galáxia não for muito empoeirada, ela pode ser bem transparente, deixando a luz passar por ela. Isso faz com que a sobreposição de galáxias seja algo bem comum. Um exemplo particularmente interessante desse fenômeno é o par de galáxias, NGC 3314 (heic1208), observada abaixo.
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