A maioria daqueles que já fizeram algum curso de astronomia com certeza ouviram falar no diagrama de Hertzsprung-Russel. Esse diagrama foi desenvolvido para mostrar as relações entre a temperatura (ou cor) de uma estrela e a sua luminosidade. Na internet quem “convive” com o meio astronômico sabe da existência justa dos chamados “astrônomos estrelas da mídia”, eles são pesquisadores de grande renome, com grande contribuição científica e com a facilidade na divulgação da ciência também. Essa classificação dos astrônomos levou alguns a pensarem em uma classificação semelhante a do diagrama de HR, construindo assim o Diagrama HR do Astrônomos.
Esse diagrama com toda a certeza não é preciso – ele é puramente qualitativo – e a maior parte das estrelas contidas na “Carreira da Seqüência Principal” foi inventada com base nas expectativas de uma seqüência evolutiva assumindo pouco uso da internet antes de se tornar astrônomo. Grandes estrelas como o Dr. Brian May podem seguir um caminho totalmente diferente. É claro nem todos os astrônomos fazem parte da seqüência principal e podem até partir para outro tipo de emprego na chamada “fuga da academia” ou uma “crise de instabilidade”. Os “astrônomos negros” (como nós temos matéria escura e energia escura, por que não astrônomos?) foram imaginados somente em teoria mas ainda não foram encontrados na vida real.
Para aqueles que querem detalhes técnicos, os dados das estrelas vermelhas apresentadas no diagrama foram obtidos do ADS/SPIRES -HEP da NASA além de uma busca pessoal pelo nome nos serviços de busca como o google. Ambos os números podem estar contaminados por viesses que dependem da hora e do local onde o serviço de busca foi acessado.
Embora existam seus problemas, sua falta de precisão e outras coisas, é uma maneira muito divertida e por que não polêmica de classificar os astrônomos. Divirtam-se.
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