Lá longe, no limbo sudeste da Lua está o Mare Austrlae, uma coleção de crateras preenchidas por material de mar sem anel e pedaços de mares que são todos resquícios de uma antiga bacia de impacto. As feições observadas no Mare Autrale aparecem muito esmagadas e por um curto período de tempo no ciclo lunar que até agora não permitiram um estudo detalhado. A imagem acima, mostra de forma impressionante a região em alta resolução, com uma visão com Sol baixo da cratera Lyot, a maior cratera localizada dentro do Mare Australe. Numa imagem feita com o Sol a pino da sonda Clementine, pode-se notar que o quadrante noroeste da cratera Lyot é um mar escuro e o resto é um terreno mais velho talvez empoeirado pela ejeção de material das terras altas. Na imagem acima essa diferença é indicada pelo grande número de crateras e pela maior rugosidade da parte sul do interior da cratera. Algumas cadeias de mares e uma cratera fantasma são visíveis no assoalho da cratera, mas o mais interessante, e aparentemente desconhecido, é o grande domo localizado na parte terminal norte do assoalho da cratera. Seu diâmetro é de 13 km, escaldo desde os 38 km de comprimento da cratera Lyot A, uma brilhante cratera na parte superior esquerda. A existência desse domo é interessante pois a Australe, apesar da abundância de material de mar tem poucas paisagens de erupções vulcânicas como domos, ranhuras sinuosas e crateras vulcânicas de halo escuro. Mas enquanto se pesquisa esse domo pode-se ainda descobrir outro e uma ondulação em outra parte do Mare Australe.
Fonte: