Um dos melhores e menos apreciados mapeadores da Lua foi Phillip Fauth (1867 – 1941). Em seus primeiros dias ele inaugurou o que chamamos hoje de moderna selenologia, que é focada nas medidas e análises dos diâmetros das crateras lunares, suas profundidades e inclinações. Ele começou uma abordagem quantitativa para os estudos da morfologia lunar e que depois de 60 anos sem ser considerado, finalmente foi considerado no período pós-Apollo. Existem basicamente três razões de porque Fauth foi ignorado. Primeiro, como é mostrado em seu livro de 1907 The Moon in Modern Astronomy, ele era nacionalista e prepotente. Em segundo lugar ele se tornou intimamente associado com Hörbiger, que acreditava que a Lua e outros mundos eram cobertos de gelo. Mas o principal motivo como pode ser observado na imagem acima era que sua cartografia lunar era muito complicada de ser interpretada. Lógico que a comparação acima é uma covardia, mas os pseudos contornos gerados no mapa a esquerda são confusos com subidas e descidas aparecendo longe das crateras. Para que se pudesse ter uma sensação real desses contornos seria necessário adicionar um certo sombreamento a eles. Um dos problemas desse mapa de contornos é se concentrar em detalhes de modo que a legibilidade e a interpretabilidade torna-se complicada. O grande mapa de Fauth não estava completo quando ele morreu e seu filho terminou o trabalho publicando uma bela edição em 1964. Fauth sempre lutou contra a fotografia ele acreditava que um olho bem treinado podia sempre ver mais. Mas em 1964 as famosas fotos do Monte Wilson e então as imagens das sondas demonstraram que os fazedores de mapas visuais nunca registrariam os detalhes que as imagens fotográficas registram e os seus mapas ficaram somente com o interesse histórico.
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