Tesouros ainda nos aguardam em antigas imagens da Lua. O dono do site LPOD, Chuck Wood, enquanto olhava algumas fotos de Mare Australe notou determinados domos possivelmente vulcânicos que ele não lembrava ter visto antes. Na metade inferior da imagem da Apollo 15 existe uma área de mare cheia de crateras entre a parte leste da Moulton (M) e ao sul da Kugler (K), uma região localizada no lado escuro da Lua nessa parte sudeste do limbo. O maior domo (# 1) tem cerca de 15 km de largura, é achatado, e parece ter um buraco em seu cume. Perto dele está o # 2, com cerca de 7 km de largura. Outras ondulações baixas podem ser vistas nas proximidades. Para o oeste no interior da Chamberlin (não marcada, mas localizada acima da Moulton, M) existe outra feição baixa (# 3) que parece ser um domo. Uma pista de outro domo (4) ocorre no interior suave de uma antiga cratera entre a Jeans (J) e a Petrov (P). A imagem obtida pela câmera WAC da sonda LRO presente no seu quick map foi feita com o Sol mais alto no horizonte, mas tem uma resolução bem maior. Ela confirma a existência dessas feições, mas mostra-lhes um pouco mais como ondas irregulares do que como clássicos domos. A cavidade em # 1, interpretada a partir da imagem Apollo, é na verdade duas crateras de impacto. O aproveitamento máximo dos dados mais antigos e as imagens WAC da sonda LRO irá permitir um novo exame de Australe, uma bacia que foi estudada pela última vez décadas atrás.
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