Essa imagem 3D chamada de anáglifo, mostra a topografia do hemisfério leste do asteroide Vesta. Para criar esse anáglifo, duas imagens coloridas de forma diferente foram sobrepostas mas com um pequeno deslocamento entre elas para criar a impressão de profundidade. Quando observada através dos famosos óculos 3D com as lentes azul e vermelha, pode-se ter então a noção de profundidade e observar tridimensionalmente a superfície de Vesta. As imagens usadas para gerar as duas imagens diferentemente coloridas e para então montar esse anáglifo foram obtidas durante a fase de aproximação da sonda da NASA Dawn ao asteroide Vesta em Julho de 2011. No momento das imagens a distância da sonda Dawn para o Vesta era de aproximadamente 5200 quilômetros o que resultou em imagens com resolução de 500 metros por pixel. O efeito de profundidade, ou as diferenças topográficas nesse anáglifo foram calculadas a partir de um modelo da forma do Vesta. Um grande número de grande feições no Vesta são claramente observadas nessa imagem. Primeiramente, os vales equatoriais são visíveis ao redor do equador do asteroide. Esses vales circundam a maior parte do asteroide e têm mais de 20 quilômetros de largura. Em segundo lugar, para o norte desses vales existem um grande número de crateras velhas, grandes e altamente degradadas. A natureza altamente repleta de crateras do Vesta fica evidente nesse anáglifo, já que crateras mais jovens aparecem sobrepondo muitas crateras mais velhas e degradadas. Devido ao ângulo com relação ao Sol, a parte mais ao norte do Vesta ainda seria iluminada e estudada e é mostrada nesse anáglifo como uma região de sombra. Finalmente, o hemisfério sul tem menos crateras do que o hemisfério norte de Vesta. O que pode ser visto nessa imagem de lado, localizada na região polar sul de Vesta é a parte central da bacia de impacto Rheasilvia.
Fonte:
http://dawn.jpl.nasa.gov/multimedia/imageoftheday/image.asp?date=20120123