Quando o astrônomo observou a Lua para fazer a imagem aqui reproduzida ele esperava por retalhos escuros a sudeste da Cratera Copernicus, mas quando ele viu um grande número de pequenos pontos azuis na mesma área ele chegou até a pensar que havia algum problema ou alguma sujeira com a sua câmera. A imagem acima foi ampliada da imagem original da Lua Cheia para que se pudesse realçar os pontos em questão. Eles definitivamente estão ali e são reais. Uma pista para suas origens é fornecida pelo maior deles, que na verdade é a Cratera Copernicus H, com 4.6 km de diâmetro localizada um pouco a sul e a leste da Copernicus. Essa é uma cratera de halo escuro, ou do inglês, uma DHC, formada pela ejeção de lavas de mares que localizam-se subjacente ao material brilhante dos raios da Copernicus. Esses pequenos pontos azuis têm a mesma origem. Existem na verdade dúzias desses DHCs aqui nessa imagem. Mas o material que eles escavaram e jogaram para cima que caíram na superfície podem ser os chamados piroclastos, ou seja, cinzas vulcânicas. Os retalhos escuros e largos são piroclastos, explicando a cor azul proveniente de um material rico em titânio.
Fonte:
https://lpod.wikispaces.com/December+21%2C+2011