O céu como observado desde os 2600 metros de altura do Cerro Paranal no Deserto de Atacama no Chile é ao mesmo tempo escuro e claro. Tão claro que mesmo seqüências de longa exposições podem facilmente serem feitas sem que uma única nuvem obscureça as estrelas à medida que elas giram ao redor do polo celeste sul.
Esse local é o lar do Very Large Telescope (VLT) do ESO. Os quatro Unit Telescopes de 8.2 metros de diâmetro dominam a imagem acima e foi feita por Farid Char, um estudante da Universidade Católica del Norte do Chile. Um dos telescópios menores do conjunto do Auxiliary Telescopes também pode ser viso na imagem , em segundo plano na parte inferior esquerda da imagem.
Mas nessa imagem quem domina mesmo é o céu estrelado. A foto acima foi feita combinando 450 exposições de 20 segundos cada uma, a imagem registra o movimento estelar aparente durante um período de duas horas e meia. Esse movimento, assinalado pelos rastros na imagem acima é ilusório, a Terra e não as estrelas é que está em movimento de rotação.
A seqüência também capturou os Unit Telescopes à medida que eles observavam diferentes objetos no céu noturno sobre as horas, transformando seus movimentos precisos em frenético borrão que reproduz toda a atividade. Além disso uma das exposições registrou uma estrela cadente, que pode ser vista um pouco acima do Auxiliary Telescope no canto inferior esquerdo da imagem.
Fonte:
http://www.eso.org/public/images/potw1142a/