Teorias da formação de Mercúrio foram desenvolvidas para explicar a pouco comum grande quantidade da razão metal/silicato encontrada no planeta se comparada com a razão encontrada em outros planetas como Vênus, Terra e Marte. Essas teorias normalmente caem em duas categorias; a remoção física dos silicatos, ou diferenças na composição do material do qual Mercúrio se formou comparado com os outros corpos do Sistema Solar interno. Dois dos modelos físicos evocam um ou mais impactos gigantes (esquerda) ou a vaporização da superfície por uma nebulosa solar quente que removeu a crosta inicial do planeta e o seu manto externo. Modelos químicos descrevem o material que deu origem à formação de Mercúrio, por exemplo, materiais condensados refratários ou precursores primitivos (direita). A abundância de potássio, tório e urânio na superfície de Mercúrio medida pelo Espectrômetro de Raios Gama da sonda MESSENGER dão pontos aos modelos da vaporização pelo impacto gigante e à presença de material refratário condensado. A formação de um material primitivo similar a algumas formas de meteoritos condríticos, é consistente com as medidas feitas pela sonda MESSENGER.
Fonte:
http://messenger.jhuapl.edu/gallery/sciencePhotos/image.php?page=2&gallery_id=2&image_id=650