As bacias de mares na Lua são preenchidos por um grande número de fluxos individuais de lava que entraram em erupção através de muitas fontes. Pelo fato dos fluxos serem finos, estima-se que normalmente entre 10 e 30 metros, suas bordas sofreram uma erosão relativamente rápida devido a pequenos impactos subsequentes que atingiram a Lua, e com isso alguns fluxos individuais podem agora ser reconhecidos. Com certeza, o melhor fluxo de lava preservado da Lua entrou em erupção das fontes perto da cratera Euler e viajou por aproximadamente 600 km na direção do centro do Mare Imbrium. Esse fluxo foi mostrado de forma fantástica em imagens feitas pela Apollo 15, uma das imagens é mostrada abaixo, mas é algo muito difícil de ser imageado da Terra. A imagem acima é considerada uma das melhores imagens feitas por amadores na Terra desse fluxo de lava. Na imagem acima, a cratera Lambert está na parte inferior da imagem e a cadeia Zirkel Ridge cruza diagonalmente a cratera na direção NW. Pode ser que a cadeia Zirkel Ridge tenha se formado depois do fluxo de lava que provavelmente não escalou a cadeia. A imagem acima, ainda mostra que aparentemente parte do fluxo de lava é parado e mantido atrás da cadeia sem nome entre a McDonald e a Carlini. Isso sugere que essa cadeia menor tenha existido antes da erupção. Se assim for a deformação tectônica do Mare Imbrium ocorreu até a aproximadamente 2.5 bilhões de anos atrás quando o fluxo deve ter ocorrido. Cada imagem feita dessa feição na Lua pode ajudar a somar algum entendimento nesse mistério que cerca esse imenso fluxo de lava.
Fonte:
http://www.lpod.org/archive/LPOD-2005-04-23.htm