O Oceano Ártico é um dos corpos de água mais únicos existente no planeta Terra. Ele é o lar de predadores carismáticos como os ursos polares, as baleias e as focas, ele é o local crítico para espécies como fito plâncton e o mariscos e abriga organismos que não podem ser encontrados em nenhum outro local da Terra. O Oceano Ártico é também o mais inacessível e inexplorado dos oceanos. O fato de ser remoto ajuda no seu equilíbrio ecológico. Mas o Ártico é onde os impactos da mudanças climáticos são mais fortes e onde as mudanças globais estão em andamento. Os oceanos atualmente absorvem aproximadamente um terço do dióxido de carbono emitido na Terra pelo homem que entra na atmosfera. À medida que o CO2 se dissolve no oceano, ele se torna o ácido carbônico com a habilidade de abaixar os níveis de pH. Esse fenômeno de diminuição do pH nos oceanos é conhecido como acidificação dos oceanos e é responsável por afetar de forma direta a calcificação dos organismos como os corais e o fito plâncton, bem como afetar uma grande quantidade de animais da vida marinha que dependem desses organismos como comida e como habitat. Se o pH continua a cair, ele então aprofunda as mudanças globais na rede de alimentação marinha e dos ecossistemas onde ela ocorre. A informação sobre a acidificação dos oceanos é pouco conhecida para o Ártico. Para determinar quais impactos aumentam a absorção de dióxido de carbono os cientistas do USGS estão coletando dados vitais dessas águas remotas. Coletar informações sobre o CO2 e relacionar com amostras químicas na grande área do Oceano Ártico irá preencher um grande vazio no conhecimento e melhorar o entendimento do aumento dos impactos do CO2 na química dos oceanos. Esse conjunto de dados nunca antes obtido ajudará a decifrar as tendências da acidificação dos oceanos, analisar as relações entre as tendências químicas do oceano e das atividades humanas e determinar as implicações para a calcificação dos organismos. Entender os impactos das mudanças climáticas no Ártico é uma prioridade global. Trabalhando juntamente com agências federais e com a comunidade científica internacional, o USGS continua a acessar essa importante questão que terá grande influência global no mundo marinho.