Todos os raios que riscam a superfície da Lua, possuem uma origem, uma fonte de onde se originam, porém elas não são todas tão evidentes assim e fáceis de serem achadas. A Nectaris é na verdade o sonho daqueles que procuram por raios na Lua, nessa região existem inúmeros raios alguns com a origem conhecida e outros com a sua fonte ainda desconhecida, além disso, existem ali mais tipos de raios do que a própria classificação de raios. Vamos começar o nosso tour com o conjunto de raios provavelmente relacionado com a Theophilus, a grande cratera localizada no centro da imagem. Para o norte através da Sinus Asperitatis eles são bem estreitos, pouco espaçados e não são radiais a um ponto central na Theophilus mas sim parecem se estender do anel completo de 110 km de diâmetro da cratera. Para leste existem três raios que se irradiam do centro da cratera e se alargam à medida que se afastam dela. Para sudeste passando por duas crateras de halos escuros estão alguns raios talvez únicos e muito estranhos. Existe um padrão geral de brilho, possivelmente se estendendo desde a Theophilus, mas dentro dela são linhas escuras estreitas. Eles podem representar lugares onde o material de mar da Lua se apresenta entre os finos raios, mas eles parecem mais com material escuro formando um depósito. Na metade do comprimento desses raios escuros existe um raio brilhante perpendicular, provavelmente com origem na Tycho, e raios escuros são mais largos aqui se afinando em ambas as direções. Estranho. É muito mais difícil ver raios sobre as terras altas da Lua, mas não existe muita evidência para os raios ao sul ou a oeste da Theophilus. Foram eles formados por um impacto oblíquo de um projétil vindo de sudoeste? Isso é consistente com o material derretido por impacto ao norte da cratera. Observando essa área podemos concluir facilmente que é uma região da Lua que precisa de uma maior atenção e cuidado para poder ser interpretada com precisão.
Fonte:
https://lpod.wikispaces.com/August+19%2C+2011