Essa imagem descreve um vasto cânion de poeira e gás na Nebulosa de Orion e tem origem em um modelo computacional 3D baseado nas observações do Telescópio Espacial Hubble da NASA e criado pelos especialistas em ciência do Space Telescope Science Institute (STScI) em Baltimore, Md. Uma visualização 3D desse modelo faz com que os observadores façam uma viagem de 4 minutos pelos 15 anos-luz de largura do cânion.
O modelo permite que os observadores façam uma estimulante viagem na Nebulosa de Orion, uma vasta fábrica de novas estrelas localizada a 1500 anos-luz de distância. Essa jornada virtual não é o último jogo lançado, mas sim faz parte de uma série de visualizações criadas pelos especialistas do STScI. Essas odisséias espaciais fazem parte do novo filme Hubble 3D que estréia nos cinemas IMAX.
O filme tem duração de 43 minutos e faz uma retrospectiva pelos 20 anos de vida do Hubble incluindo as mais novas e melhoradas imagens feitas desde Maio de 2009 quando uma missão de serviço reparou o telescópio espacial. O gigantesco filme mostra alguns dos pontos mais importantes da história do Hubble além de fotos históricas como os Pilares da Criação na Nebulosa da Águia, e as novas observações feitas com a Wide Field Camera 3.
Enquanto as imagens do Hubble feitas dos objetos celestes são inspiradoras elas são fotos 2D achatadas. Então para esse filme essas fotos 2D foram convertidas em ambientes 3D dando a audiência a impressão de que estão viajando pelo espaço e visitando os mais populares alvos do Hubble.
Com base na imagem do Hubble feita da Nebulosa de Orion em 2006, essa visualização foi possível graças a um esforço colaborativo entre os especialistas em visualização do STScI, incluindo Greg Bacon, quem esculpiu o modelo digital da Nebulosa de Orion com participação do astrônomo Massimo Roberto do National Center for Supercomputing Applications da Universidade de Illinois e do Spitzer Science no Intituto de Tecnologia da Califórnia em Pasadena.
Para algumas das seqüências, os especialistas do STScI desenvolverm novas técnicas para transformar imagens 2D do Hubble em 3D. Os especialistas em imagem Lisa Frattare e Zolt Levay, por exemplo, criaram métodos de separar um gigante pilar gasoso na Nebulosa da Carina em múltiplas camadas para produzir um efeito 3D dando a estrutura a sensação de profundidade.
Fonte:
http://www.nasa.gov/multimedia/imagegallery/Image_feature_1618.html