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53 ESTRELAS CANDIDATAS A HOSPEDAR ESFERA DE DYSON

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Duas pesquisas com milhões de estrelas em nossa galáxia revelaram picos misteriosos de calor infravermelho vindos de dezenas delas. Os astrônomos dizem que isso pode ser uma evidência de civilizações alienígenas aproveitando a energia de suas estrelas usando uma vasta construção conhecida como Esfera de Dyson– embora não possam descartar totalmente explicações mais mundanas.
Propostas pela primeira vez na década de 1960, as esferas de Dyson são estruturas hipotetizadas que poderiam cercar estrelas inteiras para absorver sua energia, um possível meio pelo qual alienígenas avançados poderiam atrair enormes quantidades de poder. Se tais objetos existem, eles devem ser quentes o suficiente para emitir um brilho infravermelho detectável – um “Assinatura Tecnológica” que poderia nos alertar para a presença de vida alienígena.
Para procurar potenciais esferas de Dyson, duas equipes de astrônomos, uma liderada porMatías Suazona Universidade de Uppsala, na Suécia, e na outra porGaby Contardona Escola Internacional de Estudos Avançados, na Itália, combinou dados do satélite Gaia, da Agência Espacial Europeia – que éMapeando a posição e o movimento de bilhões de estrelas em nossa galáxia– com resultados de pesquisas infravermelhas de telescópios terrestres e espaciais.
Cada equipe analisou 5 milhões de estrelas dos conjuntos de dados combinados, e ambos encontraram sinais de excesso de calor infravermelho que não poderiam ser explicados por processos naturais conhecidos. “A explicação mais fascinante poderia ser as esferas de Dyson reais”, diz Suazo.
Sua equipedetectou sinais estranhos em sete anãs vermelhas a 900 anos-luz da Terra. Essas estrelas são menores e mais fracas que o nosso Sol, mas apareceram até 60 vezes mais brilhantes no infravermelho do que o esperado.
Esse excesso teria sido causado por algo com uma temperatura de até cerca de 25°C, consistente com o que poderíamos esperar para uma esfera de Dyson. Até 16% de cada estrela teria que ser obscurecida para explicar o sinal, o que significa que seria mais provável que fosse uma variante da ideia chamada de enxame de Dyson – uma coleção de grandes satélites orbitando uma estrela para coletar energia – se a causa for realmente de origem artificial. “Isso não é como uma única concha sólida ao redor da estrela”, diz Jason Wright, membro da equipe da Universidade Estadual da Pensilvânia.
Os resultados de Contardo são mais amplos, com 53 candidatos encontrados entre estrelas maiores, incluindo algumas estrelas semelhantes ao Sol, a distâncias de até 6500 anos-luz da Terra. “Ambos os conjuntos de candidatos são interessantes”, diz ela, embora inconclusiva. “Você precisa de observações de acompanhamento para confirmar qualquer coisa.”
Uma explicação natural que poderia imitar as propriedades de uma esfera de Dyson é que as estrelas são cercadas por discos de detritos quentes e formadores de planetas, mas a maioria das estrelas encontradas por ambas as equipes parece ser muito velha para isso. Outra possibilidade é que cada estrela possa coincidentemente estar posicionada na frente de uma galáxia distante emitindo um brilho infravermelho.
Os sinais infravermelhos também podem resultar de algum processo natural desconhecido. “Pode ser algo que acontece muito raramente, como se dois planetas colidirem e produzirem uma enorme quantidade de material”, diz David Hogg, da Universidade de Nova York, que trabalhou com Contardo. “Acho que é mais provável que seja um fenômeno natural.”
O Telescópio Espacial James Webb poderia lançar mais luz sobre essas estrelas, revelando se o calor infravermelho vem de material empoeirado natural ou outra coisa.
“Ou descartamos todos eles e dizemos que as esferas de Dyson são bastante raras e muito difíceis de encontrar, ou elas ficarão por aí como candidatas e estudaremos o diabo delas”, diz Wright.

FONTE:

https://www.newscientist.com/article/2430601-dozens-of-stars-show-signs-of-hosting-advanced-alien-civilisations/

#STARS #DYSON #LIFE

Sérgio Sacani

Formado em geofísica pelo IAG da USP, mestre em engenharia do petróleo pela UNICAMP e doutor em geociências pela UNICAMP. Sérgio está à frente do Space Today, o maior canal de notícias sobre astronomia do Brasil.

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