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Uma maneira de estudar o interior do nosso planeta é usando as chamadas ondas sísmicas.
Quando acontecem terremotos, esses sismos geram ondas, que viajam pelo interior do nosso planeta.
Essas ondas são registradas por estações espalhadas pelo mundo todo.
Usando a velocidade de propagação das ondas sísmicas, o tempo de chegada, a amplitude e outras propriedades, os geofísicos conseguem criar uma “imagem” do interior do nosso planeta com uma excelente precisão.
Caso exista alguma anomalia sísmica que fuja do modelo tradicional do nosso planeta também é registrada e pode ser estudada.
Com muitos sismos registrados os geofísicos conseguiram mapear uma grande anomalia no interior da Terra.
Essa anomalia coincide com os terrenos cratônicos que são os terrenos mais antigos do nosso planeta.
Os geofísicos então partem para os modelos, nos modelos é possível estudar como as ondas sísmicas se propagam, alterando a densidade do material, e com isso a velocidade de propagação das ondas.
Quando construíram o modelo, os pesquisadores descobriram algo inesperado.
A rocha que causaria esse tipo de anomalia possui entre 1 e 2% de diamante.
Essa quantidade é cerca de 1000 vezes maior do que se pensava anteriormente.
Essa porcentagem de diamante existe nas chamadas raízes cratônicas, desse modo, sabendo-se a quantidade de de raízes cratônicas os pesquisadores puderam então calcular a quantidade de diamante presente no interior da Terra.
E o cálculo resultou em 1 quadrilhão de toneladas de diamantes guardadas no interior do nosso planeta nas raízes catrônicas .
Esse valor surpreendeu os pesquisadores, que depois de revisarem os dados concluíram que essa porcentagem de diamante é a única explicação para a anomalia sísmica identificada nos dados.
Fonte:
https://phys.org/news/2018-07-reveal-diamond-cache-deep-earth.html