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As Maravilhas do Céu da Antártica

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observatory_15010541Em 43 horas por cinco voos científicos no último mês de Novembro de 2013, a aeronave de pesquisa da NASA P-3 coletou mais de 20000 quilômetros de dados científicos. Os instrumentos adquiriram informações sobre a espessura do gelo sobre lagos subglaciais, montanhas, costas e mares congelados. Os voos sobre a Antártica foram parte da Operação IceBridge, uma missão de muitos anos que tem o objetivo de monitorar as condições na Antártica e no Ártico até que o novo satélite de monitoramento do gelo, o ICESat-2 seja lançado em 2015.

Os dados obtidos com o altímetro laser e com o radar são os produtos primários da missão, mas o cientista do projeto IceBridge Michael Studinger, quase sempre tem sua câmera digital sempre pronta. No dia 24 de Novembro de 2013, ele fez essa foto de uma nuvem com múltiplas camadas pairando sobre o Monte Discovery, um vulcão a cerca de 70 quilômetros a sudoeste da Estação McMurdo na Ilha Ross da Antártica.

Nuvens lenticulares são um tipo de nuvem de onda. Elas normalmente se formam quando uma camada de ar perto da superfície encontra uma barreira topográfica, é levada para cima, e flui sobre essa barreira como uma série de ondas atmosféricas de gravidade. As nuvens lenticulares se formam na crista das ondas, onde o ar é mais frio e o vapor de água é mais provável de se condensar em gotículas de nuvens. O mar congelado em primeiro plano é uma cadeia de pressão, que se formou quando calotas de gelo separadas colidiram e se empilharam.

Fonte:

http://www.nasa.gov/content/wonders-in-the-antarctic-sky/#.U3Djx_ldXzg


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Sérgio Sacani

Formado em geofísica pelo IAG da USP, mestre em engenharia do petróleo pela UNICAMP e doutor em geociências pela UNICAMP. Sérgio está à frente do Space Today, o maior canal de notícias sobre astronomia do Brasil.

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