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Você já se perguntou se nossa realidade é realmente… real? A ideia de que podemos estar vivendo em uma simulação de computador avançada, popularizada pelo filme Matrix, não é apenas ficção científica. Filósofos e cientistas renomados têm debatido seriamente essa possibilidade há anos. Mas agora, um astrofísico italiano pode ter encontrado a resposta definitiva usando as leis fundamentais da física.
Neste vídeo, exploramos a fascinante Hipótese da Simulação proposta pelo filósofo Nick Bostrom da Universidade de Oxford em 2003. Esta teoria sugere que, considerando o avanço tecnológico, é possível que civilizações avançadas já tenham criado simulações complexas contendo seres conscientes – e nós poderíamos ser esses seres. Estudos recentes chegaram a calcular probabilidades surpreendentes: o professor Sam Baron da Universidade Católica Australiana estimou 1 chance em 3, enquanto o astrônomo David Kipping da Universidade Columbia sugeriu chances de 50% de estarmos vivendo em uma simulação.
Mas o professor Franco Vazza, astrofísico da Universidade de Bolonha, decidiu abordar essa questão de uma perspectiva completamente diferente. Em vez de calcular probabilidades filosóficas, ele investigou se seria fisicamente possível criar uma simulação como a nossa realidade. Seu estudo, publicado na revista científica Frontiers in Physics, parte do princípio fundamental de que “a informação é física” – ou seja, qualquer computação requer energia real, potência computacional real e tempo real de processamento.
Vazza analisou três cenários: uma simulação do Universo visível inteiro, uma simulação apenas da Terra, e até mesmo uma versão de baixa resolução da Terra. Para cada cenário, ele calculou a quantidade de energia e poder computacional necessários, baseando-se nas leis fundamentais da física que conhecemos. Os resultados são surpreendentes e podem mudar para sempre nossa compreensão da realidade.
A conclusão do estudo é clara: “Em todos os casos, as quantidades de energia ou potência necessárias para qualquer versão da hipótese da simulação são totalmente incompatíveis com a física ou astronomicamente grandes, mesmo no caso de menor resolução”. Em outras palavras, é fisicamente impossível para um universo com as mesmas propriedades do nosso criar uma simulação tão complexa quanto a nossa realidade.
Isso não significa que podemos descartar completamente a ideia filosófica de que a realidade pode ser diferente do que percebemos. Mas estabelece uma condição importante: apenas um universo com leis físicas fundamentalmente diferentes do nosso poderia, teoricamente, simular o nosso universo.
Neste vídeo, explicamos em detalhes os cálculos de Vazza, as implicações filosóficas de suas descobertas, e o que isso significa para nossa compreensão da realidade. Se você é fascinado por ciência, filosofia, ou simplesmente curioso sobre a natureza da existência, este vídeo é para você!
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