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No universo existem muitos fenômenos impressionantes, alguns deles relacionados a grandes explosões, explosões tão grandes que podem por um instante criar um novo objeto no céu da Terra.
Existem explosões poderosas que são as chamadas supernovas, quando uma supernova ocorre com uma estrela que tem mais que 8 vezes a massa do Sol, ocorre a destruição total da estrela.
Porém existe outro tipo de explosão no universo, que são as chamadas novas, diferente das supernovas, as novas não representam a aniquilação total da estrela.
O que acontece numa nova é o seguinte, em um sistema binário com uma anã branca e uma estrela ordinária, a anã branca começa a roubar material da estrela, principalemtne hidrogênio.
À medida que esse gás cai na superfície muito quente da anã branca, os átomos de hidrogênio vão se fundindo em hélio de forma bastante explosiva, nas novas as explosões ocorrem em toda a superfície estelar, tais detonações fazem com a superfície da anã branca brilhe de forma intensa, e depois volta ao normal.
Ou seja, na nova não se destroi a estrela o que se tem é a explosão de uma casca estelar.
Mas logicamente essas explosões possuem um nível, uma escala, e o que aconteceu agora foi que os astrônomos descobriram o menor tipo dessas explosões chamadas de nova.
Os astrônomos deram a essa explosão o nome de micronova.
As micronovas seriam eventos extremamente poderosos, mas pequenos em escalas astronômicas, são muto menos energéticos que as novas e ocorre também nas anãs brancas.
As micronovas são bem parecidas com as novas mas são mais rápidas também, durando apenas algumas horas, ocorrem em anãs brancas com campos magnéticos fortes, onde o material é encaminhado em direçao aos polos magnéticos da estrela.
A fusão do hidrogênio nesse caso se dá de forma localizada, ele fica contido na base dos polos magnéticos onde ocorre a fusão.
Com isso as explosões têm um milionésimo da força de uma nova.
Essas micronovas estão desafiando o entendimento dos astrônomos podendo ser mais abundantes do que se imaginava, isso mostra que o universo é um lugarzinho bem dinâmico, mas como são eventos rápidos são difíceis de serem detectados.
A descoberta inédita das micronovas foi feita com o VLT do ESO no Chile, que foram originalmente observadas pela missão TESS da NASA, oas astrônomos usaram o instrumento X-shooter para fazer essa descoberta.
A descoberta das micronovas aumenta o repertório de explosões estelares conhecidas, o que os astrônomos querem agora é detectar mais dessas explosões para poder então entender muito bem o fenômeno, estamos no começo desse estudo e os novos instrumentos que vem por aí poderão ajudar muito nesse entendimento.
Quantas mais novos tipos de explosões serão descobertas no universo? deixe aí nos comentários!!!
Fonte:
https://www.eso.org/public/brazil/news/eso2207/?lang
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