Uma cratera localizada nas coordenadas 17.331ºN, 326.544ºE está quase que totalmente submersa pelo basalto de mar. O parte da cratera que ainda resta indica que a cratera original tinha aproximadamente 650-700 metros de diâmetro. Ao longo da parede interior da cratera existem materiais de diferentes refletâncias: alta refletância onde os pedaços de rochas cobrem a parede da cratera, e baixa refletância onde o basalto de mar fluiu parede abaixo. O ângulo relativamente baixo de incidência dessa imagem, 18º, faz com que seja fácil ver as diferenças na refletância dos materiais. O basalto de mar fluiu preenchendo o interior da cratera e deixando um manto de material de mar nas paredes. Não é claro se os pedaços de rocha são provenientes da parede original da cratera, ou se eles são pedaços de rochas provenientes do fluxo do basalto criados enquanto as bordas do fluxo eram erodidas pelo caminho.
Mesmo quando o basalto de mar completamente submerge uma cratera a evidência do anel da cratera ainda persiste. Essas são as chamadas crateras fantasmas.
A cratera mostrada na imagem principal desse post está a leste de outra cratera mais submersa, a T Mayer W (vista na imagem abaixo). O anel leste da cratera T Mayer W é a seção mais proeminente acima do fluxo de basalto de mar. Áreas de alta refletância na imagem abaixo são na verdade raios de material ejetado provenientes da formação da cratera Copernicus, que está a mais de 470 quilômetros de distância. Esses raios são um excelente exemplo de como os processos de impacto podem afetar o contexto geológico do local mesmo a grandes distâncias.
Fonte:
http://lroc.sese.asu.edu/news/index.php?/archives/706-Almost-Submerged.html
