Residentes de Beijing e muitas outras cidades da China foram alertados para ficarem dentro de casa em meados de Janeiro de 2013 enquanto a nação se via atravessando um dos piores períodos de qualidade do ar na sua história recente. O governo chinês ordenou que as empresas diminuíssem suas emissões, enquanto os hospitais tiveram picos de mais de 20 a 30 por cento de pacientes com problemas respiratórios, de acordo com os noticiários do país.
Nesse momento, ou seja, em 14 de Janeiro de 2013, uma imagem foi feita por um satélite e com sensores baseados em terra na Embaixada Norte-Americana em Beijing, foram relatadas medidas de PM2.5 de 291 microgramas por metro cúbico de ar. Finas, as partículas de ar que são menores que 2.5 mícron (cerca de 1/30 da largura do fio de cabelo humano), são consideradas perigosas, pois são pequenas o suficiente para entrar nos pulmões humanos. A maior parte dos aerossóis de PM2.5 vêm da queima de combustíveis e de biomassa (queima de fogos de madeira e queima agrícola). A Organização Mundial da Saúde considera a concentração segura de PM2.5 quando está abaixo de 25.
Também, no momento da imagem, o índice da qualidade do ar (AQI) em Beijing era de 341. Um AQI acima de 300 é considerado perigoso para todos os humanos, não apenas para aqueles com doenças cardíacas ou pulmonares. Um AQI abaixo de 50 é considerado bom. Em 12 de Janeiro de 2013, o pico da atual crise de poluição, o AQI era de 775 no U.S Embassy Beijing Air Quality Monitor – fora da escala da U.S Environmental Protection Agency – e a concentração de PM2.5 era de 886 microgramas por metro cúbico de ar.
Fonte:
http://www.nasa.gov/multimedia/imagegallery/image_feature_2425.html
