Uma das coisas marcantes sobre o material que cobre o interior original da cratera Albategnius na Lua, é que ele não se espalha e nem suaviza as irregularidade. Nessa imagem da Lua feita com luz baixa foi possível registrar a sombra das depressões que marcam as crateras enterradas e as cadeias de anéis. A superfície da Lua nessa região é relativamente suave, assim o material fluiu, mas parece que estava firme o suficiente para não ser comprimido e assim não preencheu os baixos próximos. Se a água tivesse respingado dentro da cratera sua fluidez permitiria que esse material atingisse uma superfície equipotencial encobrindo os pontos baixos. É possível que alguém que seja esperto o suficiente em matemática e física possa derivar informações sobre as características físicas do material que ali fluiu, provavelmente material ejetado da Imbrium, isso pode ser deduzido pelo fato de não existir crateras com halos escuros indicando basalto enterrado. Mas podemos nos dar por satisfeitos com um entendimento qualitativo e assim apreciar a cratera de impacto colocada no pico central da cratera, pronto para seduzir os antigos defensores do vulcanismo na Lua.
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