#Einsteinestavacertomaisumavez
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As lentes gravitacionais são ferramentas essenciais usadas atualmente para se entender o universo.
De acordo com a Teoria Geral da Relatividade de Einstein, objetos deformam o espaço-tempo à sua volta, fazendo com que a lus que passa por eles seja desviada, gerando o efeito de lente gravitacional.
Esse efeito só acontece em objetos muitos massivos.
Como vocês sabem nós conhecemos algumas centenas de lentes gravitacionais, forte e distantes, mas tem algumas próximas.
Uma delas é gerada por uma galáxia elíptica conhecida como ESO 325-G004, uma galáxia que está localizada a cerca de 450 milhões de anos-luz de distância da Terra.
Ao observar essa galáxia os astrônomos notaram nela, o chamado Anel de einstein, ou seja, a luz de uma galáxia mais distante sendo distorcida e ampliada por essa galáxia maior, mais massiva e mais próxima.
Como o anel de Einstein é um caso particular da lente gravitacional, através dele foi possível calcular a quantidade de luz, e consequentemente, o quanto do espaço-tempo, que está sendo distorcido pela massa da galáxia.
Os astrônomos integraram então duas ferramentas astronômicas mais espetaculares da humanidade atualmente, o Hubble e o VLT do ESO.
Com o VLT eles mediram com precisão a massa da galáxia situada em primeiro plano e com o Hubble mediram a quantidade de efeito de lente gravitacional observado.
Ao comparar os resultados, que são na verdade, duas maneiras de se medir a força da gravidade, o resultado foi exatamente o previsto pela teoria geral da relatividade com uma incerteza de apenas 9%.
Como vocês sabem a relatividade já foi testado de diferentes formas na Terra, no sistema Solar, na nossa galáxia, porém, esse representa o teste mais preciso da relatividade já realizado fora da nossa galáxia.
Várias teorias alternativas à da relatividade, clamam que ela não pode explicar várias coisas, principalmente o que diz respeito à expansão acelerada do universo, ou seja, que os efeitos da gravidade se comportam de maneira diferente dependendo da escala de análise, porém essa descoberta mostra que esse não é o caso, e a relatividade pode ser sim aplicada independente da escala em que se está fazendo as análises.
Mais uma vez, a relatividade foi colocada à prova, dessa vez, foi desafiada pelos maiores e melhores telescópios da atualidade, e mais uma vez #Einsteinestavacerto!!!!
Fonte:
https://www.eso.org/public/brazil/news/eso1819/?lang
https://www.spacetelescope.org/news/heic1812/?lang
Artigo:
http://www.eso.org/public/archives/releases/sciencepapers/eso1819/eso1819a.pdf
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