fbpx

Plutão – De Um Amontoado de Pixels A Um Belo Coração

image_02

Havia um tempo, que era assim que nós humanos podíamos observar o planeta anão Plutão. A imagem acima. Essa imagem foi retirada de uma edição de 2013 da revista Astronomy. A imagem foi feita usando o telescópio de 8 metros do Observatório Gemini Norte em Mauna Kea no Havaí, e na época era a melhor imagem que tínhamos da Terra, de Plutão e de seu maior satélite, Caronte.

Essa imagem, serviu para os astrônomos refinarem seus conhecimentos sobre o nosso Sistema Solar. Steve Howell do Ames Research Center da NASA liderou a equipe que empregou um método inovador (na época) de processamento de imagens, método esse que registra de forma rápida, várias imagens do objeto, ou dos objetos, e essas imagens são integradas, para que na média, a turbulência atmosférica seja anulada.

O resultado de se empregar essa técnica, foi a possibilidade de separar nitidamente os dois objetos, e ter a melhor resolução possível. Para que vocês tenham uma ideia, a resolução obtida foi semelhante a observar um par de faróis em Natal, mas com o observador em Porto Alegre.

Só para não passar em branco, o que temos de Plutão hoje, é a bela imagem mostrada abaixo, feita pela sonda New Horizons.

image_3018e-Pluto

Fonte:

Revista Astronomy, Fevereiro de 2013, pg.74

alma_modificado_rodape105

Sérgio Sacani

Formado em geofísica pelo IAG da USP, mestre em engenharia do petróleo pela UNICAMP e doutor em geociências pela UNICAMP. Sérgio está à frente do Space Today, o maior canal de notícias sobre astronomia do Brasil.

Veja todos os posts

Arquivo