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Nova Hipótese Para a Origem da Lua – Space Today TV Ep.1130

A origem da Lua, um dos temas mais estudados na chamada ciência planetária e um dos mais misteriosos também.

Até hoje não se tem certeza de como o nosso único satélite se formou, o que existem são várias hipóteses.

Talvez a mais falada seja aquela em que um objeto do tamanho aproximado de Marte se chocou com a Terra, e após o choque se criou uma nuvem de detritos ao redor da Terra, essa nuvem com o tempo foi se condensando e isso deu origem à Lua.

Mas essa hipótese tem muitos problemas, o principal deles talvez seja com o impacto, a janela para um impacto desse tamanho é muito reduzida, e até mesmo o tamanho do objeto, pois ele teria que bater com um determinado ângulo para gerar material suficiente que viesse a formar a Lua.

Outro problema são os isótopos, a Terra e a Lua possuem basicamente a mesma assinatura isotópica, indicando que tiveram uma mesma origem.

As diferenças também apontam problemas para essa hipótese, como por exemplo, o fato da existência de poucos elementos voláteis na Lua, como potássio, sódio e cobre.

Desse modo, estudar e propor novas hipóteses para a formação do nosso satélite é algo fascinante e que intriga os cientistas planetários.

Acaba de ser publicado no jornal Geophysical Research Letters, uma nova hipótese para a formação da Lua.

Essa nova hipótese também começa com uma colisão massiva.

Mas depois, ao invés de criar um disco de material ao redor da Terra é criada uma synestia.

Uma synestia é um objeto no formado de um donut, que nessa colisão deveria ter 10 vezes o tamanho da Terra, com 10% da rocha da Terra vaporizada, e o resto sendo líquido.

Tudo começa com uma semente uma pequena quantidade de rocha líquida que se aglutina fora do centro da estrutura, à medida que a estrutura esfria, a rocha aporizada se condensa e cai como chuva no centro da synestia.

Uma parte desse material cai no que será a Lua fazendo com que ela cresça.

Com o passar do tempo toda a estrutura se contraí e a Lua emerge do vapor, eventualmente toda a sysnestia se condensa e o que resta é uma bola de rocha líquida em rotação que forma a Terra como conhecemos hoje.

Todo o processo acontece de forma muito rápida cerca de dezenas de anos para formar a Lua e 1000 anos para formar a Terra.

A vantagem desse modelo é que ele explica as discrpâncias do outro, ou seja, a Lua e a Terra são formadas do mesmo objeto, e assim compartilham a mesma marca de isótopos, a falta de elementos voláteis na Lua pode ser explicada pelo fato da Lua ter se formado por um apor super aquecido e a grande pressão.

Mas como todo modelo ele não é perfeito, por exemplo, como o vapor foi perturbado para formar a Lua, como o vapor fluiu para formar a Lua, quando a Lua estava ali nesse vapor, do que ele era composto, essas coisas ainda não explicadas por esse modelo.

O estudo está em estágio preliminar e será refinado e melhorado.

O importante é, não sabemos ainda como a Lua se formou, e ir até lá fazer medidas diretas, seria algo crucial para entenderemos todo processo.

Fonte:

https://phys.org/news/2018-02-moon-story_1.html

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Sérgio Sacani

Formado em geofísica pelo IAG da USP, mestre em engenharia do petróleo pela UNICAMP e doutor em geociências pela UNICAMP. Sérgio está à frente do Space Today, o maior canal de notícias sobre astronomia do Brasil.

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