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Gigantesco Aglomerado de Galáxias Descoberto no Universo Primordial – Space Today TV Ep.1219

Os aglomerados de galáxias são as maiores estruturas que temos no universo, eles podem ser formados por dezenas, centenas e até milhares de galáxias.

Mas como esses aglomerados se formaram, como essas galáxias se juntaram para formar estruturas tão grandes?

Para responder a essa pergunta os astrônomos precisam estudar com os equipamentos mais sofisticados existentes hoje na astronomia, e fazer uma pesquisa no universo muito profundo atrás de pistas.

E usando o ALMA e o APEX ambos instrumentos do ESO, duas equipes internacionais de cientistas descobriram algo surpreendente.

Observando o universo profundo, a 90% da distância do universo observável, os astrônomos descobriram o que pode ser considerado um proto aglomerado de galáxias.

As galáxias que formam esse proto aglomerado formam estrela de maneira explosiva e por isso essa região pode ser considerada a região mais ativa no universo jovem.

Só para termos uma ideia, a Via Láctea forma uma estrela por ano, nesse proto aglomerado nascem milhares de estrelas por ano.

A luz desse aglomerado de galáxias em formação tinha sua origem apenas 1.5 bilhão de anos após o Big Bang.

Os astrônomos em observações anteriores com outros telescópios já desconfiavam dessa região, mas foi só com o poder de resolução do ALMA que eles puderam confirmar que as manchas de luz observadas anteriormente eram na verdade estruturas formadas por 14 e 10 galáxias individuais de grande massa, cada uma denetro de um raio comparável à distância da Via Láctea até as Nuvens de Magalhães.

Observações adicionais feitas com o APEX mostram que o número de galáxias na verdade pode ser 3 vezes maior, para isso observações estão sendo feitas com o MUSE acoplado ao VLT e já estão revelando mais galáxias individuais.

O que surpreendeu os astrônomos foi o fato de que os modelos teóricos preveem que proto aglomerados assim tão massivos levariam muito tempo para se desenvolver.

com essas observações os modelos foram atualizados e os astrônomos perceberam que podem agora observar a formação de aglomerados antes de 1.5 bilhão de anos após o big bang.

O mistério é, como um aglomerado desses se formou em tão pouco tempo, já que ele não teve bilhões e bilhões de anos para ser construído como pensavam os astrônomos.

Essa descoberta permite que os astrônomos possam entender como que as galáxias massivas se juntaram para formar enormes aglomerados de galáxias.

E entender isso é fundamental para entender a evolução do universo, visto que os aglomerados de galáxias são as principais e maiores estruturas do nosso cosmos.

Fonte:

https://www.eso.org/public/brazil/news/eso1812/

Artigos:

http://www.eso.org/public/archives/releases/sciencepapers/eso1812/eso1812a.pdf

http://www.eso.org/public/archives/releases/sciencepapers/eso1812/eso1812b.pdf

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Sérgio Sacani

Formado em geofísica pelo IAG da USP, mestre em engenharia do petróleo pela UNICAMP e doutor em geociências pela UNICAMP. Sérgio está à frente do Space Today, o maior canal de notícias sobre astronomia do Brasil.

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